quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Bloco (BE) Homenagem a Álvaro Cunhal

Emissão: 10-11-2005
Álvaro Cunhal
Político, escritor, artista plástico, resistente e dirigente comunista: 1913-2005
"1913: Nasce a 10 de Novembro, em Coimbra, filho de Avelino Cunhal e Mercedes Ferreira Barreirinhas. – 1931: Com 17 anos, Álvaro Cunhal adere ao PCP, através da Federação das Juventudes Comunistas. – 1932: Participa na direcção da Associação Académica de Lisboa. – 1934: É eleito para o Senado Universitário. – 1935: Eleito para o Secretariado da Federação das Juventudes Comunistas. – 1937: Cunhal é preso pela primeira vez, a 20 de Julho. – 1939: É colocado a cumprir serviço militar na Companhia Disciplinar de Penamacor. – 1940: É de novo preso. – 1942: Cunhal adopta o pseudónimo de "Duarte". – 1949: Prisão de Álvaro Cunhal numa casa clandestina no Luso. – 1950: Cunhal julgado e condenado faz do processo uma afirmação política do comunismo. – 1953: É transferido da Penitenciária de Lisboa para Peniche após ter estado doente. – 1960: Cunhal foge de Peniche a 3 de Janeiro. Em Dezembro, nasce a sua filha Ana. – 1961: Entre Fevereiro e Maio, Cunhal vive no Porto, junto ao Mercado do Bom Sucesso, com a mulher Isaura e a filha Ana. Eleito pelo Comité Central secretário-geral do PCP, passa a viver no estrangeiro. – 1974: Revolução do 25 de Abril. Legalização do PCP. No dia 30 de Abril, Álvaro Cunhal regressa a Lisboa. É ministro sem pasta nos Governos Provisórios até 1975. – 1975: Nas eleições para a Assembleia Constituinte, a 25 de Abril, Cunhal encabeça a lista do círculo de Lisboa. – 1982: Torna-se membro do Conselho de Estado. – 1985: Em Agosto, Cunhal publica O Partido com Paredes de Vidro. – 1989: Álvaro Cunhal vai à URSS para ser operado a um aneurisma da aorta. Cunhal é recebido em Moscovo por Mikhail Gorbatchov e recebe a ordem Lenine. – 1992: No XIV Congresso do PCP, Carlos Carvalhas é eleito secretário-geral, Álvaro Cunhal passa a presidente do Conselho Nacional do PCP. – 1994: No Hotel Altis lança o romance Estrela de Seis Pontas e assume que é Manuel Tiago, pseudónimo literário com que assinou na clandestinidade o romance Até Amanhã, Camaradas e o conto Cinco Dias, Cinco Noites. – 1996: XV Congresso do PCP. O Conselho Nacional é extinto. Cunhal passa a ter assento apenas no Comité Central. – 1997: Cunhal lança um novo romance, A Casa de Eulália baseada na sua experiência na Guerra Civil de Espanha. – 2000: Em Setembro, Cunhal é operado ao glaucoma, a operação corre mal e perde a visão do olho direito. A 8,9 e 10 de Dezembro, o XVI Congresso realiza-se em Lisboa e, pela primeira vez desde o 25 de Abril, Cunhal está ausente de uma reunião magna por motivos de saúde. – 2001: Cunhal reaparece em público para votar nas eleições presidenciais de 14 de Janeiro. Depois de votar, declara aos jornalistas: "Estou nitidamente melhor." – 2004: Nas eleições europeias, a 13 de Junho, Álvaro Cunhal, pela primeira vez em 30 anos de democracia, não vota. No XVII Congresso do PCP Jerónimo de Sousa é eleito secretário-geral. – 2005: O Comité Central noticia a morte de Álvaro Cunhal, às 5h e 54, do dia 13 de Junho." in http://www.vidaslusofonas.pt

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